Revista Segurador Brasil

AIDA Brasil participa de webinar da FGV sobre Seguro Agrícola

Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre seguros e resseguros aplicados à agropecuária, a Fundação Getúlio Vargas, por meio do Instituto de Inovação em Seguros e Resseguros (FGV IISR), iniciou projeto de pesquisa sobre seguro rural. E, na tarde de ontem (19/04/23), os primeiros resultados desse estudo foram apresentados, em primeira mão, no webinar que teve a participação da AIDA Brasil, representada pelo seu presidente, Juliano Ferrer, e de representantes do Banco Central, BNDES, Brasilseg, Ministério da Agricultura e SUSEP.

O diálogo abordou as seguintes questões:
Por que um programa de seguro rural é importante, seja para o produtor, seja para a sociedade brasileira?
Qual é a situação dos atuais programas existentes no Brasil?
Como tornar esses programas mais efetivos para o universo do agronegócio?

Juliano Ferrer, iniciou sua apresentação falando sobre a parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). “Gostaria de saudar o Instituto de Inovação em Seguros e Resseguros, especialmente por ser o mais novo parceiro da AIDA. Assinamos acordo de cooperação técnica e pesquisa, o que nos trouxe muita alegria. E, por minha sorte, o primeiro tema abordado nesse estudo é um assunto que venho estudando a mais de uma década, o Seguro Rural”, disse.

Já sobre o tema, Ferrer iniciou dizendo que o seguro é o único produto que ele se permite incentivar o ‘consumismo’, pois quanto mais adquirido melhor para a indústria do Agronegócio no Brasil. “A melhor forma que nós temos para garantir o desenvolvimento de uma indústria tão importante é protegendo do risco por meio do seguro. Eu brinco sempre que o produtor rural tem três formas de garantir a sua atividade econômica: Reter 100% do risco, investindo muito em tecnologia e praticando agricultura de precisão, porém mesmo assim correndo os ricos dos fenômenos meteorológicos; outra opção é entregar para seguradora parte desse risco pagando o respectivo prêmio e buscar essa garantia; e a terceira opção é fazer a dança da chuva. A gente não consegue escapar dessas situações e eu imagino que ninguém queira fazer a dança da chuva dentro de uma atividade tão importante financeiramente na indústria do nosso país”, afirmou.

Ferrer ainda destacou pontos relevantes de atenção que se relacionam com o direito do seguro, especificamente no Seguro Rural, considerando as peculiaridades deste ramo, buscando a harmonia contratual e evitando conflitos que podem ser evitados, beneficiando segurados/produtores, seguradores e resseguradores.


Confira o webinar na íntegra:

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