O Índice de Confiança do Consumidor interrompeu uma sequência de quedas em setembro e chegou ao maior nível desde fevereiro’ com 114’2 pontos’ mas a alta de 1% não foi suficiente para ultrapassar a média dos últimos cinco anos’ de 114’9 pontos’ divulgou hoje (24) a Fundação Getulio Vargas (FGV) na Sondagem de Expectativas do consumidor.
O índice começou o ano com 117’9 pontos’ caiu para 116’2 em fevereiro e encerrou o primeiro trimestre com uma queda mais acentuada em março’ para 113’9 pontos. Em abril’ não houve variação’ e’ nos meses seguintes’ o indicador continuou o recuo’ para 113’4 pontos’ em maio’ 112’9 pontos’ em junho’ e para 108’3 pontos’ em julho.
Em setembro do ano passado’ o Índice de Confiança do Consumidor atingiu 122’1 pontos. O maior patamar em que o indicador chegou nos últimos cinco anos foi 128’7 pontos’ em abril de 2012′ e o menor foi 94’9′ em dezembro de 2008′ época atribulada pela crise financeira internacional.
A alta do percentual se deve principalmente ao Índice da Situação Atual’ que avançou 3’5%’ recuperando boa parte das perdas de junho’ julho e agosto. O Índice de Expectativas subiu 0’4%’ para 110’8 pontos e continua acima da média dos últimos cinco anos’ que é 108’1 pontos’ enquanto o ISA mantém-se abaixo dos 127’8 pontos de média.
Em setembro’ 17’3% dos consumidores avaliaram a situação econômica como boa’ parcela 0’1 ponto percentual menor que a de agosto. Por outro lado’ os que julgaram ruim caiu de 37’8% para 34’1%.
Para os seis meses seguintes’ avançou 0’7% o indicador que mede a intenção dos consumidores de adquirirem bens duráveis. Apesar disso’ o desejo de compras maiores passou de 16% para 13’4%’ e as menores’ de 30’1% para 26’9%.