Proteção veicular, o boom do Seguro de Vida, a digitalização e a importância da mídia social para conquistar clientes foram alguns dos temas debatidos na live “Conexões – Experiências e Soluções”, promovida pelos Clubes dos Corretores de Seguros do Rio Janeiro (CCS-RJ) e de São Paulo (CCS-SP). O encontro contou com a participação de lideranças das duas entidades e sócios convidados.
“Estou muito feliz de ver os clubes dos corretores irmanados. O grande papel das lideranças é conduzir aqueles que são seus representados de forma a superarem os desafios e a estarem atentos e aptos às oportunidades. O corretor tem condição de se transformar no profissional do século XXI”, disse presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, em um vídeo especial para o evento.
O mentor do CCS-SP, Evaldir Barboza de Paula, e o presidente do CCS-RJ, Luiz Mário Rutowitsch, foram os mediadores da super live. Além de agradecer a presença dos corretores, entidades e as palavras do presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, Rutowitsch pontuou que “o encontro foi uma grande oportunidade para convergir ideias, conceitos e experiências e também um importante momento de sinergia para o fortalecimento do setor e união da categoria”.
O mentor do CCS-SP observou que se até pouco tempo atrás o empreendedorismo era a palavra de ordem para a categoria, hoje a capacitação é essencial para enfrentar os novos desafios, sobretudo em relação ao uso de novas tecnologias e meios digitais. “A capacitação também inclui como lidar com as redes sociais, que é, hoje, o principal canal de relacionamento com os nossos clientes, por onde vamos fazer negócios e ampliar as oportunidades”.
O sócio do CCS-RJ e diretor da Associação Estadual dos Corretores de Seguros (AECOR-RJ), Roberto Cabral Neto, alertou sobre a concorrência da Proteção Veicular, principalmente na região da Baixada Fluminense. “Na Baixada Fluminense hoje há cerca de 40 associações ou cooperativas vendendo proteção veicular. Uma concorrência desleal com o Seguro de Automóvel”, destacou Cabral.
Já o sócio do Clube do Rio de Janeiro, Marcelo de Almeida Vianna Reid, da Merrel Corretora de Seguros, que atua na região dos Lagos, chamou atenção para a mudança de atitude dos clientes com a pandemia: “O mercado durante a pandemia criou uma mudança de atitude. Houve um aumento da comercialização dos seguros de vida e de saúde”.
Ednir Fornazzari, presidente do Clube dos Corretores de Seguros de Osasco e Região (CCS-OR) e secretário do CCS-SP, corroborou a importância das mídias sociais: “O corretor que não se atualizar vai ficar para trás. Tem que estar na mídia social para fazer essa interação com o cliente”, disse Fornazzari, que destacou também as indenizações efetivadas pelas companhias nos casos de morte por causa do coronavírus, nos seguros de Vida. “Mesmo sem ter a obrigação da cobertura por morte por questão pandêmica, prevaleceu o bom-senso. As seguradoras de forma grandiosa entenderam o problema e fizeram as indenizações”, pontuou Fornazzari.
E Paulo Sergio de Souza, presidente do Clube dos Corretores de Seguros da Costa da Mata Atlântica (CCS-Costa da Mata Atlântica), ressaltou o crescente aumento das apólices de Seguro de Vida, por conta da pandemia. “As pessoas estão mais interessadas no Seguro de Vida, sendo um dos ramos que mais alavancou”. Ele ainda comentou o Seguro Auto: “Geralmente, é o carro chefe dos seguros”.
O encontro também colocou em pauta os desafios da venda de seguros na pandemia e as estratégias e soluções adotadas, atualmente.