No 1º Congresso Regional Centro-Oeste e Minas dos Corretores de Seguros (Congrecor), executivos das maiores seguradoras que atuam no País participaram em Uberlândia (MG) do painel Inovação e Desafios no Mercado de Seguros. O evento foi realizado nos dias 2 e 3 de maio no auditório do Center Convention.
O impacto das tecnologias disruptivas e as consequências das mudanças de comportamento do consumidor e o papel do corretor de seguros nestes contextos foram alguns dos temas abordados, a convite da mediadora do debate, Maria Filomena Branquinho, presidente do Sincor-MG e anfitriã da primeiro edição do congresso.
Presidente da HDI Seguros, Murilo Setti Riedel enfatizou o desafio do momento atual, que não tem tido ainda a retomada esperada da economia e enfrenta o envelhecimento da frota. “Porém, temos um time de profissionais extremamente competentes e comprometidos. Ou seja, temos confiança no corretor de seguros, o nosso principal canal com o segurado, para conseguir nossa expansão e o crescimento de nossa contribuição para o mercado segurador”, afirmou o executivo.
Para Gabriel Portela, presidente da SulAmérica Seguros, é preciso alimentar a consciência da importância da união para a saúde e desenvolvimento do mercado de seguros como um todo. “Estamos juntos ao lado do corretor de seguros no combate ao mercado marginal”, disse ele, referindo-se a um dos temas mais debatidos no congresso. “Não vejo corretores de seguros atuando separadamente das seguradoras perante os desafios: estamos juntos no mesmo barco”, assegurou Gabriel Portela.
O presidente da Tokio Marine Seguradora, José Adalberto Ferrara, frisou que uma das grandes preocupações da companhia, o processo de investimento em tecnologia, tem considerado em primeiro lugar a inclusão digital do corretor de seguros. “A distribuição dos nossos produtos é 100% realizada por meio do corretor de seguros, então nenhum processo de atualização da nossa companhia poderia ocorrer sem ter como principal foco este profissional”, destacou Ferrara.
Fernando Grossi, da Sompo Seguros, destacou que a companhia tem buscado o desenvolvimento de novos produtos, com foco no varejo. “Estamos reformulando vários produtos e lançando novidades no mercado”, destacou o executivo. “Gostaria de frisar também que estamos ao lado dos corretores de seguros e de suas entidades representativas contra a ameaça do mercado marginal. Essas associações de proteção veicular têm agido de forma criminosa. Todos os agentes que atuam no mercado segurador precisam agir em defesa do mercado regulamentado”, destacou.
“Temos crescido bem e com resultado graças ao corretor de seguros, cujo papel é para sempre. Não há tecnologia ou novidade que possa alterar o protagonismo do corretor de seguros na comercialização e consultoria de seguros para a população”, destacou Rivaldo Leite, diretor da Porto Seguro. No entanto, frisou ele, o corretor precisa perceber que o automóvel, apesar de ter sido tão importante para o nosso sustento do setor por muitos anos, não deve ser mais o único foco do corretor. “Hoje o mercado está muito diversificado. Atuamos com mais de 60 produtos, e alguns deles com grandes percentuais de comissão”, acrescentou.
Marco Machini, da Liberty Seguros, enfatizou que é política da companhia investir o seu lucro em inovação, inclusive com o desenvolvimento de laboratório dedicados ao tema. “Nessa perspectiva, temos trabalhado em torno de tendências como a globalização, conectividade, economia da experiência, compartilhamento, imediatismo”, afirmou. ” Porém, o principal é a confiança que transmitimos aos nossos clientes. E quem faz isso é o corretor de seguros. Por isso, ele jamais será substituído por um click”, concluiu.
“A tecnologia tem mudado o mundo e nas seguradoras isso tem sido notório”, destacou Hamilton Torres, executivo da Mapfre Seguros. “Hoje, até a forma de se locomover está mudando. Em São Paulo e outras capitais, os patinetes estão concorrendo com o automóvel, enquanto as pessoas fazem compras de supermercado pelo aplicativo. Nesse turbilhão de mudanças, não podemos perder a nossa essência de vendedores, o foco na humanidade”, declarou.
“Precisamos divulgar a pujança do mercado de seguros para o Brasil e sua contribuição para a economia do País”, conclamou Leonardo Pereira, da Bradesco Seguros. “O nosso setor foi o único que cresceu na casa dos dois dígitos, mesmo no auge de crise econômica. No ano passado devolvemos R$ 2 bilhões à sociedade brasileira em forma de resgate de patrimônio”, frisou.
Fonte: Assessoria de Comunicação do 1º Congrecor | Ampli Comunicação
Foto – Clovis Campos