Insurtechs podem ajudar o corretor de seguros a aprimorar o relacionamento com o cliente

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A tecnologia hoje está infiltrada em todos os mercados e não seria diferente em um setor tão pujante quanto o de seguros. Durante o painel “Insurtech: tecnologia do presente – Preparando o futuro da corretagem de seguros” do 18º CONEC, mediado pelo 1º tesoureiro do Sincor-SP, Marcos Damiani, especialistas abordaram as oportunidades de inovação disponíveis aos corretores de seguros.

Junção das palavras seguro e tecnologia, em inglês, as insurtechs desenvolvem sistemas e aplicativos para seguradoras e corretoras, e, cada vez mais, crescem em número no mercado. “Em 2017, mapeamos 78 insurtechs no Brasil. No mundo, já são 1,5 mil”, contou o integrante do Comitê de Insurtechs da Câmara-e.net, Roberto Machado.

E esse crescimento, com a evolução tecnológica, tem a tendência de se intensificar. O superintendente executivo da Porto Seguro, Eduardo Weber, em apresentação sobre como nascem as insurtechs, contou que a companhia seleciona, geralmente, 10 startups por semestre para fomentar. O executivo, inclusive, convidou os congressistas a também apresentarem projetos, “já que são os corretores que mais entendem as necessidades dos clientes”.

De acordo com o CEO da TEx, Omar Ajame, é comum o mercado ter receio frente as novidades. No entanto, o crescimento das insurtechs deve ser visto como oportunidade. “As insurtechs não vão substituir o papel de ninguém. Elas são aliadas, e vieram para ajudar no dia a dia das corretoras”, afirmou. “Antes de tudo, não podemos esquecer que as pessoas são mais importantes do que a tecnologia. A tecnologia é um meio”, ressaltou sobre a questão o vice-presidente comercial da SulAmerica, André Lauzana.

Ao falar sobre o corretor do futuro, Lauzana enfatizou que a categoria deve entender que o cliente já está no centro das decisões. “E quando oferecemos prestação de serviços, conveniência e valor em conjunto, oferecemos uma experiência diferenciada para o cliente. E é a tecnologia que vai nos ajudar nesse processo”, afirmou.

O 1° tesoureiro do Sincor-SP, Marco Damiani, contou aos participantes que a entidade montou um Comitê de Inovação para verificar as oportunidades aos corretores e abrir caminhos. “A inteligência artificial ainda é cara, mas estamos atentos para oferecer mais benefícios tecnológicos aos associados. Em breve teremos novidades”, adiantou.

Fonte Texto/Foto – Sincor-SP

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