Por iniciativa da superintendente da Susep, Solange Vieira (foto), o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, e o presidente da FenSeg, Antonio Trindade, pediram audiência e foram recebidos pelo ministro Paulo Guedes, da Economia, no Rio de Janeiro. Além da superintendente da Susep, participaram do encontro Caio Megale, secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, e Miriam Miranda, diretora de Relações Institucionais da Confederação.
No encontro, Marcio Coriolano abordou inicialmente o desempenho do setor. Em seguida, os representantes da CNseg e da FenSeg expuseram ao ministro uma agenda que vem sendo desenvolvida com a Susep. Entre os temas, foi abordado o antigo Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação, que enfrenta gargalos decorrentes de interpretação legal.
Antonio Trindade desenvolveu os temas da situação do mercado de seguros em face do funcionamento de várias empresas mútuas que oferecem produtos sem qualquer regulamentação ou fiscalização, dos modelos alternativos para melhorar o funcionamento do seguro obrigatório do DPVAT – em debate com a Susep -, e do Seguro de Garantia de Obras, que deverá ser votado junto com o novo marco legal das licitações. Indagado pela superintendente da Susep, o presidente da CNseg teceu considerações sobre o atual ambiente da saúde suplementar, solicitando ao ministro que demande, de suas áreas próprias, análises e propostas sobre a sustentabilidade do setor, com foco no equilíbrio econômico-financeiro. Também lembrou a recente reativação do CONSU – Conselho de Saúde Suplementar, órgão colegiado superior de Governo que fixa diretrizes setoriais, no qual o Ministério da Economia tem assento. Afirmou que é órgão de suma importância para examinar e coordenar as dimensões assistencial, econômico-financeira e de interesses do consumidor da saúde privada.
Ao final, o ministro Paulo Guedes afirmou que o setor de seguros pode contribuir decisivamente para a retomada do crescimento do País em bases sólidas, e para a desoneração do Estado, dizendo que “o Governo deve devolver o protagonismo econômico para a iniciativa privada”.