“Acredito que a pandemia produziu mudanças na rotina empresarial, com lições que vão desde a quebra dos dogmas de que “o olho do dono é que engorda o gado”, até as mais impactantes, que envolvem a tecnologia. Pelos mais diversos motivos, o índice de produtividade aumentou com as pessoas trabalhando à distância, em regime de teletrabalho, e, as dificuldades supervalorizadas para acessos aos sistemas, segurança da informação e outras mazelas tecnológicas foram superadas, e a criatividade e inovação foram aceleradas em razão da necessidade meio compulsória”. O relato é da presidente da Delphos, Elisabete Prado.
Segundo a executiva, a empresa ainda não retomou as atividades em regime presencial, mas algumas premissas foram definidas para que os colaboradores comecem a se preparar psicologicamente para esse momento. Como o Rio de Janeiro, sede da empresa, é o epicentro da variante Delta, a empresa definiu que somente quando todos estiverem vacinados, com as duas doses, irá iniciar o retorno presencial das atividades. A previsão da empresa é que isso ocorra no início de novembro.
Preparativos – Ficou definido que este retorno se dará com 100% dos colaboradores, em regime totalmente presencial. “Com todo o time in company, faremos a avaliação da possibilidade de um sistema híbrido a ser implementado, mas ainda sem um modelo definido. Uma variável importante será o modelo que nossos clientes irão adotar. Como somos uma empresa de prestação de serviços, precisamos atender às exigências e conformidades comerciais”, argumenta a líder da empresa.
Todos os cuidados foram tomados para que a equipe volte em segurança. A sede passou por pequenas obras para possibilitar a abertura dos vidros e redesenhar os layouts de distribuição das mesas para o distanciamento. “Estaremos em conformidade com todas as questões previstas nos protocolos, e com os quais nos preocupamos severamente, pois dizem respeito às vidas e a saúde dos nossos colaboradores, que sempre estarão em primeiro lugar”, afirma.
Ela explica também que muitas das mudanças ocorridas ao longo dos últimos 18 meses de afastamento, em face das circunstâncias, serão incorporadas nas novas rotinas de trabalho, pois se provaram relevantes. Confia também que cada colaborador trará alguma contribuição de melhoria, pois em virtude desse afastamento por decreto, todo mundo “descobriu um modo de fazer as mesmas coisas de um jeito diferente, e melhor”.
Ação contínua – A Delphos não precisou interromper nenhuma de suas atividades, os clientes foram atendidos com a mesma presteza e excelência que caracterizam as entregas e “com o respeito que temos pelos nossos contratantes”.
Para isso, ela revela que a área de Tecnologia da Informação foi de fundamental importância para o sucesso da migração do trabalho presencial para o remoto. “Conseguimos fazer a transição em menos de três dias, com todos os colaboradores acessando suas bases e sistemas, e com total segurança nas informações. A Delphos é uma empresa de serviços, mas tem um viés tecnológico muito forte, com uma equipe bastante preparada. Para todos os nossos negócios, há sempre um sistema proprietário dando suporte e sustentação, com núcleos de especialistas para cada segmento. Essa característica se mostrou muito positiva nesse momento de adversidade”, destacou a presidente.
lém disso, as plataformas de comunicação virtuais nunca foram tão acessadas. “A interação com clientes ficou muito mais fluida. O que era tratado em reunião presencial, com enfrentamento de trânsito, agenda burocratizada, raramente com todos os envolvidos podendo estar no mesmo ambiente na mesma hora, passou a ser tratado de forma online muito mais direta, rápida e abrangente. As pessoas ficaram mais acessíveis. A área de marketing obviamente se evidenciou neste cenário, pois ficou muito visível e percebida. As imagens por trás de tudo, a forma de chegar ao consumidor, a qualidade do material de divulgação e outras artes intrínsecas, nunca foram tão demandadas e observadas”, finaliza a presidente da Delphos, Elisabete Prado.