A arrecadação do setor supervisionado no acumulado até abril foi de R$ 138,74 bilhões
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) divulgou o seu relatório Síntese Mensal, com dados do setor de seguros referentes ao mês de abril de 2024 (*). Segundo o relatório, a arrecadação do setor supervisionado no acumulado até abril foi de 138,74 bilhões, representando uma alta de 18,1% em relação ao mesmo período de 2023.
De acordo com o relatório divulgado, os valores que retornaram à sociedade somaram R$ 76,54 bilhões nos primeiros quatro meses do ano, dos quais, R$ 19,82 bilhões apenas em abril.
Os segmentos de seguros de danos e pessoas, excluindo-se o VGBL, apresentaram uma arrecadação de R$ 64,67 bilhões até abril de 2024, crescimento de 18,4, frente ao mesmo período de 2023, quando a arrecadação foi de R$ 54,62 bilhões.
Já os seguros de danos tiveram alta de 9,1% na arrecadação de prêmios na comparação do acumulado até abril de 2024 com o mesmo período de 2023. As linhas de negócios dos seguros compreensivos e do seguro fiança locatícia destacaram-se e tiveram, até abril de 2024, crescimentos de, respectivamente, 22,9% e 27,7%, quando comparados ao mesmo período de 2023.
Esta edição do relatório informa ainda que, nos seguros de pessoas, o seguro de vida atingiu, em abril de 2024, o montante acumulado de R$ 10,82 bilhões, valor que representa um crescimento de 17,4% em relação ao mesmo período de 2023.
Confirmando a tendência de crescimento já observado nos meses anteriores, o produto de acumulação VGBL totalizou R$ 59,15 bilhões em contribuições nos primeiros quatro meses do ano, valor 28,7% maior que o mesmo período de 2023.
Os resgates e sorteios na capitalização apresentaram alta de 21,1% até abril de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023. No primeiro quadrimestre do ano, retornou para a sociedade, o montante de R$ 9,91 bilhões relativo aos produtos de capitalização.
(*) O Relatório Síntese com os dados referentes ao mês de abril/2024 foi divulgado com atraso, pois a Susep dilatou os prazos para cumprimento de demandas regulatórias pelas empresas sediadas no Rio Grande do Sul, em decorrência da calamidade pública ocorrida no Estado.