Proteção em vida: o seguro como primeiro passo do planejamento financeiro

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(*) por Marcelo Tomei

Nos últimos anos, o seguro de vida ampliou significativamente seu papel no planejamento financeiro. Mais do que uma solução voltada à proteção em caso de morte, o seguro passou a oferecer, de forma mais ampla, coberturas e benefícios concretos em vida – protegendo as pessoas diante de imprevistos e riscos do dia a dia, além de proporcionar estabilidade financeira em momentos de vulnerabilidade. Essa evolução reflete uma mudança de comportamento: cada vez mais famílias enxergam o seguro como um instrumento estratégico para cuidar do presente e construir um futuro com segurança e propósito.

Esse movimento reflete uma nova consciência sobre a importância do seguro de vida. Segundo dados da Susep, o mercado de seguros de pessoas cresceu 15,8% em 2024. A MetLife superou esse desempenho, com um avanço de 22% e, no segmento de seguro de vida individual, o crescimento foi de 25%.

O dado mais revelador, no entanto, é que mais de 70% dos seguros de vida individuais contratados na MetLife em 2024 incluíram coberturas voltadas à proteção em vida — como invalidez, doenças graves, despesas médicas, internação hospitalar e incapacidade temporária — além de benefícios relacionados à saúde, bem-estar e qualidade de vida. Isso mostra que o seguro tem sido cada vez mais reconhecido como uma solução que proporciona apoio em vida, preservando a renda familiar e oferecendo segurança em momentos de vulnerabilidade.

A proteção em vida deixou de ser um diferencial e passou a ser uma expectativa. As pessoas buscam soluções que tragam amparo no presente — e não apenas no futuro. Essa mudança de mentalidade reforça o papel do seguro como uma ferramenta de bem-estar, que protege o agora e prepara o amanhã.

Também cresce o interesse por soluções que simplifiquem a organização patrimonial e o planejamento sucessório. Em um cenário ainda marcado por processos longos e burocráticos, o seguro de vida se destaca como uma ferramenta eficiente: o valor é pago diretamente aos beneficiários, sem a necessidade de inventário e à incidência de impostos. Essa conscientização vem ganhando espaço entre perfis diversos — de jovens profissionais em busca de proteção desde o início da vida financeira a famílias em fase de construção e consolidação patrimonial. A digitalização e a oferta de produtos personalizados têm ampliado o acesso ao seguro, aproximando públicos que antes estavam distantes desse mercado e tornando a proteção em vida uma realidade cada vez mais presente no cotidiano dos brasileiros.

Ainda há um ponto essencial: naturalizar o diálogo sobre proteção e futuro. Falar sobre segurança financeira, bem-estar e legado não deve ser um tabu — pelo contrário, é um gesto de cuidado com aqueles que amamos e que compartilham a nossa jornada de vida, além de representar responsabilidade com tudo o que construímos.

O papel das empresas é justamente o de desenvolver soluções e produtos que façam sentido em cada fase da vida, acessíveis, transparentes e, acima de tudo, conectados com o que realmente importa para as pessoas.

O seguro de vida não se limita a uma ferramenta ou solução financeira. É uma expressão de responsabilidade, de afeto e de visão de futuro. É garantir que histórias continuem sendo escritas com tranquilidade — protegendo hoje o que se quer preservar no amanhã.

(*) Vice-presidente comercial da MetLife, Marcelo Tomei (foto) possui mais de 20 anos de atuação no setor de seguros e no desenvolvimento de Parcerias e Negócios em segmentos chave da indústria, incluindo Bancos, Plataformas Digitais, Fintech’s, Investimentos, Varejo, Serviços, Veículos e Corretores

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