Apollo 11, o Legado Espacial e o investimento em seguros

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Seguro Satélite já fatura mais de R$ 250 milhões no Brasil em cinco anos; no período, não houve pagamento de indenizações

Os 55 anos da missão Apollo 11 nos lembram da importância de investir em ciência e tecnologia, bem como em Seguros para Satélites. Um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) mostrou que, entre 2019 e 2023, mais de R$ 255 milhões foram arrecadados pelo seguro.

O ano de 2021 foi destaque na procura pelo produto, com a arrecadação de R$ 146,3 milhões, e uma alta de 1568% se comparado com 2019, quando o Seguro Satélite faturou, apenas R$ 8,8 milhões. O dado coincide com um momento histórico para o Brasil, o lançamento do Amazônia-1 em fevereiro de 2021, na Índia. Este foi o primeiro satélite de observação da Terra totalmente projetado, integrado, testado e operado pelo país.

O Seguro para Satélites cobre danos tanto no momento do lançamento quanto durante a vida útil do equipamento na órbita terrestre. Vale destacar que as importâncias seguradas neste mercado são muito elevadas, com um satélite geoestacionário podendo custar USD 500 milhões. Devido à complexidade e ao alto risco envolvidos, somente 40 seguradoras, a nível global, atuam nesse ramo.

A rápida evolução da atividade relacionada aos satélites demonstra uma tendência contínua de crescimento nas próximas décadas, e a comemoração dos 55 anos da chegada do homem à Lua é uma oportunidade para refletir sobre o quanto já alcançamos e até onde podemos ir.

Sobre a missão

Em 20 de julho de 1969, a humanidade testemunhou um dos feitos mais extraordinários de sua história: a chegada do homem à Lua. A missão Apollo 11, conduzida pela NASA, foi o ponto culminante de anos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. A bordo do módulo lunar Eagle, os astronautas Neil Armstrong e Edwin “Buzz” Aldrin pousaram na superfície lunar. Com as icônicas palavras de Armstrong, “Este é um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”, o mundo celebrou esse momento.

A conquista impulsionou inovações significativas em diversos ramos da ciência e tecnologia. Esse feito resultou em computadores mais potentes e compactos e promoveu a invenção de novos materiais, como ligas metálicas, que são amplamente utilizadas na indústria aeroespacial e em outros setores. Também estimulou melhorias nas tecnologias de comunicação, nos sistemas de navegação por satélite e nas técnicas de engenharia. Essas mudanças foram destacadas na edição de setembro de 1969 da Revista de Seguros.

Desde aquele dia histórico, a exploração espacial tem avançado ininterruptamente. Missões subsequentes à Lua, sondas enviadas a outros planetas e a instalação de estações espaciais permanentes em órbita terrestre exemplificam esse progresso.

Imagem do Amazonia-1. Divulgação INPE

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