Levantamento mostra que quase R$ 13 bilhões foram pagos à sociedade e reinjetados na economia, por meio de sorteios e resgates, importante recurso para o consumo
Ao completar 95 anos, em setembro, a Capitalização tem motivos para celebrar. Consolidada no mercado como um segmento versátil, capaz de se reinventar ao longo de décadas, a Capitalização registra bons resultados no primeiro semestre de 2024. Confirmando a tendência de crescimento registrada mês a mês neste ano, a arrecadação no setor somou R$ 15,07 bilhões de janeiro a junho, um aumento de 4,5% em relação ao mesmo período de 2023, como mostram os dados mais recentes da Superintendência de Seguros Privados (Susep), analisados pela Federação Nacional de Capitalização (FenaCap).
Ao verificarmos os resgates, foram pagos à sociedade R$ 12,03 bilhões, uma evolução de 13,4%, comparada ao mesmo período do ano anterior. Sobre sorteios, foram destinados R$ 900 milhões, incremento de 21,6%. Isso significa que quase R$ 13 bilhões foram incorporados na economia brasileira, um recurso considerável para o consumo das famílias e empresas. Em reservas técnicas, o setor já acumula R$ 40 bilhões.
Para os clientes, pessoas físicas ou jurídicas, os títulos funcionam como instrumento de disciplina financeira, estimulando a possibilidade de guardar dinheiro com segurança, tendo ainda a chance de concorrer a prêmios. Levados em consideração por quem faz planos ou opta por ter uma reserva para realizar sonhos e resolver imprevistos, os títulos de Capitalização da modalidade Tradicional seguem tendência de alta: nos seis primeiros meses do ano, registrou R$ 10,94 bilhões em arrecadação, seguida pela Filantropia Premiável, com R$ 1,94 bilhão. A confiança da população nesta modalidade permitiu o repasse de R$ 934 milhões a entidades filantrópicas no período, aumento de 26,5%, se comparado a 2023. Com o envio desses recursos a instituições de todo o país, milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade social podem receber atendimento em áreas como saúde e educação.
O Instrumento de Garantia é outra modalidade que se destacou nos meses de janeiro a junho, com resultado de R$ 1,6 bilhão. Esta é uma opção para clientes que buscam, por exemplo, uma alternativa à figura do fiador ao negociar o aluguel de um imóvel ou até na contratação de serviços de toda ordem, como uma pintura em casa, por exemplo, servindo como uma garantia para sua execução.
O balanço de janeiro a junho também apresenta um panorama do desempenho da Capitalização por região do país. O Sudeste totalizou receita de R$ 8,63 bilhões, seguido pelo Sul, com R$ 2,80 bilhões; Nordeste, com R$ 1,63 bilhão; Centro-Oeste, com R$ 1,38 bilhão, e Norte, com R$ 640 milhões.
Para o presidente da FenaCap, Denis Morais (foto), o desempenho crescente da Capitalização é reflexo da confiança dos clientes em um setor com credibilidade e que oferece produtos que atendem a vários perfis de consumidores:
“A Capitalização se apresenta como um segmento sólido, com todas as regulamentações necessárias e que se reinventa ao longo de mais de nove décadas, trazendo soluções viáveis e seguras para toda a sociedade. Essa diversidade de produtos e a robustez dos títulos contribuem para que a Capitalização alcance resultados consistentes mês a mês, conquistando cada vez mais novos consumidores e contribuindo com a economia do país”, analisa Morais.