O mercado de seguros no Brasil, somente de janeiro a setembro de 2023, teve faturamento superior a R$286 bilhões, segundo divulgação da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor). Para este ano de 2024, as projeções apontam para transformações significativas para o setor, com avanços pautados, principalmente, pela tecnologia. São tendências que, segundo especialistas, devem estar no foco dos corretores.
Eduardo Borges, Vice-presidente do Grupo Autoglass e Head da Maxpar (foto acima), destaca a importância de se manter atualizado no mercado atual. “Diante das transformações previstas e das que já estão em curso no setor segurador, a atualização é o conceito-chave do momento. Por isso, a Maxpar busca sempre estar alinhada às tendências, de forma a promover soluções em assistências inovadoras, escaláveis e que ajudem a revolucionar o mercado”, reforça o executivo.
E as assistências têm ganhado cada vez mais protagonismo no mercado segurador brasileiro, afinal, são de fundamental importância para gerar percepção de valor em relação ao seguro contratado. Nesse sentido, a Maxpar se destaca como a empresa de assistências mais completa do Brasil, com mais de 100 soluções no portfólio.
Principais projeções do setor
Além do destaque para as assistências, entre as principais projeções também está a de participação de 10% no PIB brasileiro até 2030, de acordo com a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNseg). Os investimentos em tecnologia podem alcançar US$362 bilhões até 2025, conforme apontamento da Reuters Events. Vale destacar que, nesse contexto de digitalização e inovações tecnológicas, o papel desempenhado pelos corretores de seguros segue imprescindível.
Para o presidente da Fenacor, Armando Vergílio (foto 1 abaixo), 2024 será um marco para os corretores de seguros. “Entendo que este ano será o ponto de partida para uma nova era, marcada por uso intenso de novas ferramentas tecnológicas e que exigirá do Corretor muita qualificação e conhecimento técnico para atender satisfatoriamente o cliente, cujo perfil mudou consideravelmente no pós-pandemia, estando cada vez mais bem informado e consciente do que realmente deseja em termos de proteção e garantia do seguro”, comenta.
Tendências do mercado segurador em 2024
Um estudo realizado pela Deloitte revelou algumas das principais perspectivas para o setor de seguros em 2024. Entre elas, estão: modelo de negócios centrado no cliente (customer-centricity); uso de tecnologias para otimizar a rotina dos corretores e gerar melhor experiência aos clientes, bem como negociações mais assertivas; e destaque para as atividades de fusões e aquisições.
Boris Ber (foto 2, abaixo), presidente do Sincor-SP, explica que o corretor precisará se preparar. “Uma tendência que vejo é o desenvolvimento, de verdade, do cross sell e up sell. Muitos corretores afirmam conhecer e adotar essas estratégias, mas essas ainda são práticas que precisam ser treinadas para estar no DNA das corretoras. O corretor, junto com as seguradoras, precisa fortalecer esse trabalho, capacitando os colaboradores. E, quando falamos em novas tecnologias, o corretor deve abraçá-las porque é ele quem terá um proveito dessas novas tendências”, comenta.
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