O setor de seguros retornou à sociedade mais de R$ 17 bilhões com indenizações, benefícios, resgates e sorteios, valor 4,5% superior ao de setembro do ano passado. No entanto, no ano, o montante pago foi de R$ 166,3 bilhões, quase 20% a mais do que em 2021, no mesmo período, revela a mais recente edição da Conjuntura CNseg, publicação da Confederação Nacional das Seguradoras.
Já a arrecadação (sem Saúde e DPVAT), em setembro de 2022, teve avanço na demanda de 24,4% sobre o mesmo mês do ano passado, com R$ 31,8 bilhões. “No acumulado do ano, as contribuições em Previdência e o faturamento em Capitalização já somam R$ 265,1 bilhões, um expressivo avanço de 18,1% sobre o observado em 2021”, destaca o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira.
Em setembro deste ano, houve um aumento expressivo na demanda para o seguro Automóvel (+ 41,6%), o Rural (+39,5%), os de Crédito e Garantia (+28,5%), o segmento de Capitalização (+27,1%) e os Patrimoniais (+26,9%). Oliveira chama a atenção que, no acumulado até setembro de 2022, esses produtos foram responsáveis por quase a metade de todo o crescimento nas buscas por proteção pelo setor de seguros (sem Saúde e DPVAT) em relação a 2021. “Dentro dos seguros Patrimoniais um dos destaques é o seguro Compreensivo Residencial, grande aliado do brasileiro durante a pandemia quando boa parte dos empregadores implementaram o home-office como consequência do isolamento social, que vem mantendo sua trajetória positiva desde então”.
O seguro Residencial, em setembro de 2022, pagou R$ 112,4 milhões em indenizações, avanço de 22,9% em relação a 2021. Em nove meses, já foi pago quase R$ 1 bilhão de reais, 39% a mais do que no mesmo período do ano passado. Em termos de demanda pelo produto, o Residencial chegou ao seu pico histórico em setembro, com R$ 433,3 milhões arrecadados, uma evolução de 24,5% em relação a 2021. No acumulado nos nove primeiros meses do ano, a arrecadação já soma R$ 3,3 bilhões, resultado 16,9% superior àquele do ano passado.