O volume de prêmios e contribuições dos planos de acumulação (previdência privada aberta) segue em alta: são 6,9% na comparação de julho de 2022 com o mesmo mês do ano anterior, e de 12% no saldo acumulado dos sete primeiros meses deste exercício – R$ 87,8 bilhões, frente ao mesmo intervalo de 2021.
Já a captação líquida, que é o resultado da captação bruta menos os resgates, apresentou o melhor resultado do ano em julho, chegando a R$ 3,6 bilhões (leitura mensal), e atingiu R$ 16,6 bi nos sete primeiros meses, embora na visão do acumulado continue sofrendo pressão do elevado patamar de resgates – o valor caiu 22% em relação ao observado ao mesmo período do ano anterior.
Os valores resgatados cresceram 27,4% e 24,6%, respectivamente na comparação com julho de 2022 sobre 2021, e no acumulado do ano.
As informações são do levantamento mensal elaborado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – Fenaprevi junto às associadas.
Representatividade – O setor conta com R$ 1,1 trilhão de ativos em previdência privada aberta, no Brasil. Na comparação com julho de 2021, houve um crescimento de 8,2% no volume total de ativos.
Produtos – O levantamento ainda detalha as informações, conforme o tipo de plano de previdência contratado: VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre; PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre; e os Planos Tradicionais de Acumulação e FAPI.
O primeiro (VGBL) corresponde a 93,7% dos prêmios e contribuições alcançados no mês de referência – R$ 12,9 bilhões, a maior do ano. E acumula R$ 81,6 bilhões de janeiro a julho de 2022.
O PGBL registrou captação de R$ 0,8 bi no mês e de R$ 5,7 bilhões no ano;
Já a terceira opção (planos Tradicionais e FAPI) acumula R$ 476 milhões nos sete primeiros meses de 2022.