Primeiro grande evento sobre microsseguros

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A Educa Seguros, em parceria com a Associação Nacional das Microsseguradoras (ANM), realizará a 1ª Conferência Nacional de Microsseguros, no dia 24 de novembro, oferecendo conteúdo inédito e exclusivo sobre microsseguros, em diversos formatos e a participação de especialistas em seguros do Brasil e do mundo. O evento terá como objetivo principal incentivar a venda, despertar o interesse, e ampliar o conhecimento sobre os microsseguros junto aos corretores de seguros, e demais profissionais do mercado. Trata-se de uma oportunidade única de se levar a cultura dos seguros inclusivos aos microempreendedores e a milhões de pessoas de baixa renda, as quais geralmente são excluídas da economia formal, traduzindo-se assim, num mercado novo a ser explorado por todos os corretores de seguros no Brasil.

Para Anderson Ojope, fundador da Educa Seguros, a iniciativa está alinhada com o propósito da empresa de levar conhecimento sobre oportunidades de negócios ao mercado. “O microsseguro pode ser uma grande oportunidade de negócios para os corretores de seguros, apesar do baixo ticket na venda, ela é vantajosa de duas formas: pela possibilidade de vendas em massa (já que atinge a maior parte dos brasileiros) e pelo aculturamento da sociedade, como uma forma de penetração do setor para quem ainda não contrata seguros”.

Edson Calheiros, presidente da ANM, é um estudioso de microsseguros desde 2007, diretor da ALM Seguradora desde 2014, sendo ela uma das primeiras microsseguradoras do Brasil.

A Associação Nacional de Microsseguradoras – ANM foi criada em 2016 com o objetivo de fortalecer os pleitos das microsseguradoras junto ao órgão regulador e ao mercado Segurador. Segundo Edson Calheiros, “a Susep vem implementando uma série de mudanças no âmbito regulatório e, por isso, decidimos criar esta primeira conferência nacional, para abordar os avanços e todas as oportunidades que se apresentam ao corretor de seguros para incluir o microsseguro em seu portfólio de venda”.

O microsseguro foi criado na Índia, onde existia um sistema de castas, e as mais baixas não tinham acesso a crédito. Nesse contexto foi criada a condição do microcrédito, principalmente para auxiliar os artesãos, no entanto, havia inadimplência, pois deixavam de trabalhar devido a acidentes de profissão ou por falecimento, então surgiu a necessidade da criação do microsseguro para viabilizar o microcrédito.

Já no Brasil, o microsseguro chega com o objetivo de ser uma solução econômica e inclusiva. O microsseguro passa a ser, então, um primeiro instrumento de planejamento financeiro, para uma família de baixa renda. Ou seja, quando morre um chefe de família, sobram as despesas funerais, entre outros custos mais imediatos.

O microsseguro no Brasil pode ser um instrumento de poupança interna para a população de baixa renda. “É considerado um seguro inclusivo, que tem como característica a inclusão dessas famílias no planejamento financeiro, não garante fortuna e sim a subsistência”, explica Calheiros.

“O microsseguro é importante para todas famílias que não têm o princípio do seguro como educação financeira, não somente as de baixa renda. A ideia é mostrar para os corretores de seguros que o microsseguro pode ser uma ferramenta de educação”, conclui Anderson Ojope.

Ver em www.conferencia.anmicrosseguros.org.br

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