Os produtos são os que mais cresceram em janeiro, segundo levantamento do mercado segurador elaborado pela FenaPrevi, quando comparados ao mesmo período do ano anterior
Os seguros de Doenças Graves / Terminais e Funeral vêm ganhando destaque ao longo dos últimos meses, em termos de percentual de crescimento, e já iniciam 2022 com alta de 26,3% e 24,7% ou R$ 118,9 milhões e R$ 87,6 mi em prêmios, respectivamente, sugerindo que coberturas desta natureza vêm se tornando parte da preocupação dos brasileiros em estar protegidos para essas eventualidades.
Geralmente, os seguros de Doenças Graves / Terminais consistem em indenizar os beneficiários sob o diagnóstico de doenças como câncer, Alzheimer e outras degenerativas, desde que previstas na apólice, enquanto as coberturas de Funeral podem cobrir o reembolso dos gastos ou a prestação de serviços relacionados ao falecimento dos segurados, conforme acordado em contrato.
Mercado continua a avançar
Os seguros de pessoas, somados, fecharam janeiro passado com R$ 4,06 bilhões em prêmios – valor 7,2% maior do que o mesmo mês de 2021. O valor pago em sinistros teve queda no primeiro mês do ano, contabilizando R$ 1,09 bi em indenizações.
Ainda de acordo com os dados de janeiro de 2022, o seguro de Vida permanece como a opção mais procurada entre os consumidores, acumulando em prêmios cerca de R$ 817 milhões (Vida Individual) e mais de R$ 1,1 bilhão (Vida em Grupo), variação de 21,2% e 15,4%.
Também mantiveram a tendência de crescimento no intervalo os seguros de Acidentes Pessoais (R$ 541 milhões) e Viagem (R$ 49,8 milhões). As informações são de relatório mensal elaborado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – Fenaprevi com base nos dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados – Susep.
Crescimento observado em 2021
O mercado avançou 12,72%, no que diz respeito à arrecadação em 2021 sobre o ano anterior. Em valores, foram mais de R$ 51,17 bilhões acumulados em prêmios, entre janeiro e dezembro. Quase a metade do volume total foi alcançada pelos seguros de Vida (R$ 23,4 bi), seguido pelo Prestamista (R$ 15,6 bi) e Acidentes Pessoais (R$ 6,8 bi).