A Federação Nacional de Capitalização (FenaCap) divulgou informações sobre desempenho do mercado de títulos de capitalização do ano de 2020. As reservas técnicas, recursos acumulados dos clientes com títulos de capitalização ativos, avançaram 5,4%, em comparação ao ano anterior, alcançando R$ 32,4 bilhões. Os resgates, por sua vez, recuaram 4,8%. “O crescimento das reservas e a queda nos resgates indicam que os clientes estão cautelosos, adiando planos de consumo e mantendo suas reservas guardadas. Ainda estamos vivendo momentos de incerteza”, destaca o presidente da FenaCap, Marcelo Farinha.
Segundo ele, a Capitalização, pelas características das soluções ofertadas, teve a sua importância socioeconômica reforçada em meio à pandemia. Somando os valores pagos em resgates finais e antecipados (R$ 18,1 bilhões) e nos sorteios (R$ 1,1 bilhão), o setor injetou R$ 19,2 bilhões no mercado, valores que contribuíram para movimentar a economia e auxiliar milhares de brasileiros, em um ano difícil para tantas famílias.
Filantropia e Garantia ganham espaço
Nesse ano atípico e desafiador, os títulos de capitalização Filantropia Premiável e Instrumento de Garantia se destacaram. O Filantropia Premiável se consolidou como um canal seguro para realizar doações para entidades filantrópicas, tendo destinado R$ 814 milhões à instituições beneficiárias; o Instrumento de Garantia contribuiu para reduzir a burocracia e facilitar a locação de imóveis, ao substituir o fiador nas transações aluguel, ou mesmo para garantir contratos de empréstimos ou de serviços, passando a responder por 11% do faturamento global do setor, que alcançou os R$ 22,9 bilhões no período.
“Foi um ano em que todo mundo procurou ajudar alguém de alguma forma. Os recursos cedidos pelos clientes do Filantropia Premiável contribuíram para a manutenção de várias entidades, cujos projetos são voltados para atendimento da população mais vulnerável. O Instrumento de Garantia, por sua vez, ajudou quem precisou apresentar garantias mais robustas para contratos de qualquer natureza, desburocratizou os contratos de alugueis e facilitou a mudança das famílias que precisaram reduzir custos de aluguel ou buscar espaços mais amplos para se adaptar ao home office ”, finaliza o executivo.