A retomada do crescimento do mercado brasileiro em 2019, projetada em 2,4% pelo Banco Central, deverá aumentar a exposição aos riscos patrimoniais das empresas, de forma geral. A informação é da seguradora Chubb. “Várias ameaças rondam os patrimônios das empresas quando a produção começa a acelerar, começando por possíveis danos aos maquinários, que passarão a ser mais exigidos”, diz Luciano Santos, diretor de Riscos Patrimoniais e Energia da Chubb.
De acordo com Luciano, a intensificação das atividades produtivas, em geral, aumenta as chances de acidentes com efeito prejudicial para o patrimônio. Uma das principais falhas pode ocorrer durante a criação ou ampliação de novos espaços no processo de armazenagem. Segundo ele, eventuais atropelos nessas operações podem gerar o incorreto armazenamento de insumos e produtos acabados, aumentando as chances de incêndio, entre outras consequências.
Outra possibilidade de acidente em função do esforço por atender a expansão da demanda deriva do fato de que as empresas se tornarão mais dependentes de mão de obra recém-contratada. Conforme Luciano, qualquer inconsistência durante os treinamentos de novos funcionários pode aumentar de forma significativa os riscos de incêndio, quebras de equipamentos, falhas na fabricação e outros imprevistos.
O diretor da Chubb diz que tanto os danos materiais causados pelo incêndio como eventuais perdas de receita decorrentes desse sinistro são passíveis de cobertura nas apólices patrimoniais. “Outros eventos como quebras de máquinas e danos na fabricação também podem estar cobertos nas mesmas apólices”, anota.