Se qualquer pessoa tivesse dito, há 126 anos, que o Sindicato das Seguradoras do RS completaria 126 anos em meio a uma pandemia mundial que obrigaria todos a se manterem afastados, provavelmente ninguém acreditaria. Fato é que a entidade está conseguindo se manter atuante e promovendo a cultura do seguro no Estado mesmo com todas as adversidades impostas pelo atual cenário. “O momento exigiu uma mudança de comportamento rápida, passamos a realizar as nossas reuniões de diretoria através de vídeo conferências, passamos a participar de Lives junto às entidades de classe (Sindsegs, CNseg e Federações), além de gerarmos conteúdos com entrevistas para rádios e mídia impressa. Neste ano, o Sindseg se manteve muito atuante junto às associadas, corretores de seguros, órgãos de defesa do consumidor e governo para divulgar o material realizado em parceria com a Fenseg e CNseg sobre a diferença do Seguro e Proteção Veicular”, destacou o presidente da entidade, Guilherme Bini.
Em março de 2019, quando foi decretada a pandemia, o Sindicato passou a operar no formato de home-office, preservando pela saúde dos seus colaboradores e associadas, mas sempre se mantendo ativo e sem suspensão de atividades. “Os tradicionais eventos do Sindicato, nesse período de pandemia não puderam ser realizados, porém continuamos atuando com nosso lado social e institucional. Através de nossas redes sociais, criamos campanhas e conteúdos para disseminar a cultura do seguro, especialmente num momento de tantas incertezas e medos. Em toda a história do Sindicato, nunca vivenciamos um momento como esse”, afirmou o presidente.
O mercado gaúcho manteve seu market share perante o mercado de seguros nacional. Foi registrada, no entanto, uma redução no prêmio arrecadado na carteira de automóvel, algo que ocorreu em todas as regiões. “Percebemos uma mudança no hábito do consumidor, que passou a buscar maior proteção e segurança para seu patrimônio e vida. Além também dos produtores rurais buscarem mais o seguro agrícola, haja visto os acontecimentos climáticos dos últimos anos”, apontou Bini.