pandemia e entre elas está o crescimento do uso da bicicleta como meio de transporte. O veículo pode estar sendo utilizado por muitos como uma alternativa mais segura ao transporte público, mas, assim como o carro, está exposto a vários riscos, por isso o seguro deve ser considerado.
Segundo a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike) houve um aumento de 50% nas vendas de maio, em comparação com o mesmo período do ano passado. A pesquisa mostra que as que bicicletas para uso na cidade impulsionaram este crescimento das vendas no país. Por outro lado, trata-se de um veículo vulnerável. Na cidade de São Paulo, por exemplo, no período de janeiro e setembro de 2019, foram registrados mais de 2 mil roubos de bicicletas, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública.
De acordo com a diretora de Affinity da corretora e consultoria Willis Towers Watson, Raquel Silva, as principais ocorrências que envolvem as bicicletas são as relacionadas a roubo e furto qualificado, mas ainda existem outros riscos que podem ser cobertos por um seguro específico para o veículo.
“Hoje no mercado temos apólices que garantem cobertura para bicicletas de R$1,2 mil até R$ 60 mil. A precificação do seguro é feita com base no valor da nota fiscal e modelo da bicicleta, mas algumas informações podem influenciar no preço como local de residência e se a pessoa utiliza o veículo para alguma prática esportiva”, explica
A cobertura de viagens internacionais também é uma das mais procuradas por ciclistas, pois protege desde o momento de deslocamento da bicicleta até o uso em eventos esportivos. Quem transporta o veículo no carro também pode estar coberto financeiramente de eventuais acidentes, seja danos na bicicleta ou no rack, dispositivo que a prende.
Os ciclistas também devem considerar o risco de acidente envolvendo terceiros. “A cobertura de responsabilidade civil cobre, por exemplo, o caso de atropelamento de pedestres que acaba sendo frequente principalmente para quem usa ciclovias em grandes centros urbanos”, afirma.