CNSEG aborda o Open Insurance

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A 108ª edição do Panorama do Seguro traz aos internautas a entrevista com o Diretor Técnico e de Estudos da CNseg, Alexandre Leal, sobre a visão da CNseg sobre o Open Insurance. Apresentado por Paulo Alexandre, o programa conta com os comentários do Consultor Econômico do Sindseg SP, Francisco Galiza.

Para Galiza, o tema abordado é um dos assuntos mais comentados no mercado de seguros no mundo inteiro. “A origem do Open Insurance vem do Open Banking, que veio da possibilidade de compartilhamento dos dados bancários entre vários agentes possibilitando desenvolver novos produtos. Para você ver como isso é recente, o Open Banking na Europa é coisa de dois anos no máximo, e logo depois veio o Open Insurance ”, informou.

Em relação ao que é o Open Insurance, Alexandre Leal enfatiza a fala do Consultor Econômico e disse que esse é o assunto da moda atualmente e explica o que vem a ser essa plataforma de sistemas abertos. “A essência da plataforma de dados abertos é o cliente ter acesso aos seus dados, saber aquelas informações dele que os prestadores de serviço têm, que foram criadas por meio da relação de consumo comercial que eles têm juntos, e que aqueles dados são patrimônio dele, pertencem ao cliente e por ser um ativo dele, ele pode dispor desse dado da melhor forma que aprouver no sentido de buscar uma solução mais interessante”, explicou.

Sobre as observações da CNseg sobre esse projeto de Open Insurance, Alexandre afirma a Confederação, como represente do setor, sempre esteve muito envolvida nas discussões relacionadas a esse tema, até mesmo antes dele nascer. “A gente começou nessa discussão em novembro de 2019, que foi a época que o Banco Central colocou em consulta pública o normativo que viria a introduzir o sistema financeiro aberto aqui do Brasil. E ali a gente percebeu que o Banco Central já estava trazendo para o âmbito do Open Banking informações relacionadas aos produtos de seguros e previdência complementar aberta que os clientes das instituições financeiras, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, eventualmente estavam adquirindo por meio dos canais de atendimento dessas instituições”, disse.

Confira a entrevista na íntegra:

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