CNseg apresenta nova presidência

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A Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg promoveu uma coletiva de imprensa presencial e virtual, em São Paulo, para apresentar a sua nova presidência. O encontro contou com a participação de Marcio Coriolano (até então presidente da Confederação), Roberto Santos e Dyogo Oliveira, que assumiram, a partir de 30 de abril, os cargos de Presidente do Conselho Diretor da CNseg e de Diretor-Presidente da entidade, respectivamente.

Coriolano abriu a coletiva agradecendo a parceria com os jornalistas na cobertura do setor, essenciais para disseminar a cultura do seguro. O atual Presidente da CNseg destacou o que evoluiu nos seis anos em que comandou a Confederação. “A diversificação de produtos é um exemplo. Hoje existem muitos ramos, como o risco cibernético, responsabilidade civil e o seguro rural, que é um produto mais diferenciado do que antes. Também intensificamos a relação com os órgãos de defesa do consumidor, esse foi um ganho do setor e do público em geral”, avaliou. Coriolano destacou, também, o trabalho de fortalecimento da governança e profissionalização da CNseg, equiparados a padrões empresariais.

Na sequência, Dyogo Oliveira comentou que a transição ocorre em um momento relevante do setor segurador. “É o ápice do amadurecimento e profissionalização da indústria, que se desenvolveu de uma forma vertiginosa nos últimos anos. Em 2006, lembro que estávamos fazendo a abertura do mercado de resseguros no Brasil. Hoje já são mais de 160 seguradoras e mais de 140 resseguradoras autorizadas a operar no país”.

Adicionalmente, o executivo avaliou que o setor segurador, apesar de não ter alcançado ainda a total sofisticação de outros países, é bastante diversificado. “Temos um mercado plural e competitivo. Um dos principais focos da gestão será mostrar para a sociedade essa transformação. Há algum tempo, o setor representava cerca de 0,5% do PIB e hoje chegamos a mais de 6%. A natureza do mercado mudou, e ele está muito mais competitivo, flexível e inovador, desmistificando a ideia de conservadorismo que ficou associada ao seguro por muito tempo”, reforça Oliveira.

Já Roberto Santos lembrou que atua há muito tempo no mercado e destacou a importância do setor segurador, principalmente em momentos desafiadores. “A sociedade precisa ter maior consciência da relevância da atividade de seguros. Na pandemia, ficou muito claro como um país sem o mercado de seguros teria uma dificuldade muito maior de sair da crise. Foram R$ 6 bilhões que pagamos na pandemia para cobrir extraordinariamente eventos não previstos nos contratos”, destaca Santos. O executivo ressaltou também a necessidade de ampliar a visibilidade do setor. “Atuamos em uma atividade muito bonita e prazerosa. Vendemos proteção para a vida, para o patrimônio, para a vida financeira, entre outros. É muito nobre esse trabalho e tenho muito orgulho de ter minha vida dedicada a essa atividade”, concluiu.

No encontro, os executivos também esclareceram o papel das funções que irão desenvolver na presidência da CNseg. Segundo eles, o trabalho do Conselho Diretor da Confederação, que tem Robertos Santos como Presidente, será muito mais de orientação, diretrizes e definição das atividades que serão desenvolvidas. Já Dyogo Oliveira, Diretor-Presidente da CNseg, acompanhará o dia a dia e implementação das diretrizes da forma mais ágil possível.

Confira um pouco da biografia da nova presidência:

Roberto Santos

Roberto Santos é formado em Administração de empresas pela Universidade Federal Fluminense e faz parte do Grupo Porto há 15 anos. Também é vice-presidente da CNseg, foi presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e do Espírito Santo e professor da Escola Nacional de Seguros. Atua no ramo de seguros há mais de três décadas e já ocupou posições em empresas como SulAmérica, Finasa e Generali Seguros, além de ter sido CEO da Azul Seguros, de 2004 a 2009 e de sempre apoiar o desenvolvimento do setor compartilhando aprendizados. Em 2010, Roberto tornou-se diretor geral responsável pela Azul Seguros e pelas Operações de Saúde e Ramos Elementares e, em 2017, assumiu a vice-presidência executiva da Porto. Um ano depois, em 2018, tornou-se CEO da Companhia.

Dyogo Oliveira

Economista, mestre em Ciências Econômicas pela Universidade de Brasília (UNB), MBA em Negociações Internacionais e Câmbio pela FGV, especializado em Políticas Públicas e Gestão Governamental pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).  Tem 20 anos dedicados a cargos executivos de governo, sendo os últimos: Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (maio 2016 / abril 2018); Presidente do BNDES (abril 2018 / dezembro 2018); Presidente da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (ANEAA, julho 2019/ janeiro 2022).

Foi responsável por formular e implementar ações estruturais na área econômica; entre elas, o estabelecimento do teto dos gastos do Governo Federal, a reforma da previdência, a reforma tributária, a liberação de saques do FGTS e do PIS/PASEP, a criação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Minha Casa, Minha Vida, e a tributação de lucro de empresas no exterior e a privatização do IRB Brasil-RE.

Foi coordenador-geral de Análise Setorial em 2006, e novamente em 2007. De 2008 a 2011, atuou como secretário-adjunto de Política Econômica e, antes da nomeação para o Planejamento, foi secretário-executivo adjunto no Ministério da Fazenda (2011–2013). Foi também Secretário Executivo do Ministério da Fazenda e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

DEMAIS POSSES

A cerimônia incluiu a posse dos Presidentes da FenaPrevi, Edson Franco, da FenaSaúde, Manoel Peres, e FenaCap, Marcelo Farinha. Também integraram a mesa de abertura, ao lado do Superintendente da Susep, Alexandre Camillo, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, os deputados Federais Lucas Vergílio e Hugo Leal, e o Presidente da Fenacor, Armando Vergílio.

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