A consolidação do modelo de trabalho home office na pandemia, dentro do contexto de isolamento social, aumentou a demanda por profissionais de todas as partes do mundo para trabalhar em empresas de perfil multinacional. E os brasileiros entraram no alvo dessas corporações: levantamento realizado pela consultoria internacional de recrutamento Signium revelou que as contratações de brasileiros em multinacionais aumentaram 50% em 2021 em relação ao ano anterior.
Mesmo com a volta ao trabalho presencial, a chamada internacionalização do trabalho é uma realidade estabelecida no pós-pandemia. E é nesse contexto que aumenta a demanda das empresas por profissionais com fluência ou proficiência na língua inglesa.
Além disso, com o avanço da globalização na era digital, mesmo as companhias com atuação nacional passam a valorizar mais seus profissionais aptos a conversar em inglês com equipes alocadas no exterior, clientes e fornecedores estrangeiros, além de usarem o idioma para buscar novos mercados de atuação fora do país. De acordo com recente pesquisa da Catho, site de classificados online de currículos e vagas de emprego, o profissional que domina o inglês ganha um salário que é, em média, 83% maior que o de um profissional que ocupa a mesma função e não tem fluência na língua. Ainda segundo o estudo da Catho, entre 2017 e 2021, a média de aumento salarial para profissionais com um segundo idioma cresceu 45% para todos os cargos.
“O inglês se tornou uma habilidade básica para uma carreira profissional bem-sucedida. Não se trata mais de um diferencial curricular, mas de uma competência necessária para realizar um plano de carreira em praticamente todas as áreas de atuação. Não é mais possível pensar em evoluir profissionalmente sem um domínio mínimo do idioma”, afirma Marcos Noll Barboza, CEO da Cultura Inglesa.