Pesquisa inédita revela que brasileiro aprova telemedicina como opção acessível, eficaz e barata

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A Conexa Saúde e o Datafolha acabam de lançar a Pesquisa inédita “Telemedicina no Brasil” para entender a aceitação e adoção da telemedicina por médicos e da população em geral a partir da pandemia da Covid-19. Realizado entre os meses de novembro e dezembro de 2020, o estudo mostra que, atualmente, 41% dos entrevistados acreditam que uma emergência em saúde possa ser resolvida pela telemedicina. 

Entre as especialidades mais procuradas por quem já experimentou a telemedicina, há uma preocupação com a saúde em geral, com destaque para saúde mental e nutricional: um terço das consultas (32%) ocorre na área de clínica geral, seguida de psicologia/psicanálise (28%) e nutricionista (9%). Outro dado importante destaca que destas pessoas que já foram atendidas remotamente por um profissional de saúde estão abertas a adotar a telemedicina como um hábito: 73% dos consultados voltariam a realizar consultas de saúde por videochamada.

A pesquisa foi realizada entre os meses de novembro e dezembro de 2020 por meio de entrevistas quantitativas por telefone, com aplicação de dois questionários estruturados com médicos de diversas especialidades e com a população em geral. Foram ouvidas 801 pessoas (sendo 127 usuários da plataforma docpass e 674 da população em geral) e 307 médicos (100 usuários da plataforma Conexa Saúde e 207 médicos em geral). O alcance da pesquisa é nacional, cobrindo todas as regiões geográficas do Brasil. 

Os entrevistados também destacaram a importância da telemedicina no contexto da pandemia: 72% das pessoas na população em geral disseram que a telemedicina é considerada uma ótima ferramenta para o acesso à saúde. Entre os médicos, 68% acreditam que um excelente atendimento se caracteriza pelo acesso dos pacientes aos especialistas em saúde. 68% afirmam que a telemedicina oferece melhor acesso. A pesquisa também apontou que mais de 60% dos médicos afirmam considerar a telemedicina em um futuro próximo. 

Segundo dados da Demografia Médica de 2020, realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Universidade de São Paulo, cerca de 60% dos médicos brasileiros estão concentrados em apenas 39 munícipios, do total dos 5.570 existentes. Diante desse desequilíbrio, o uso da telemedicina tem se mostrado um grande aliado na democratização do acesso à saúde, derrubando barreiras e aproximando médicos e pacientes, em todas as regiões do País.

São muitas as oportunidades de evolução, principalmente do ponto de vista de acesso e democratização da saúde. “O Sistema Único de Saúde (SUS) é, sem dúvida, uma iniciativa heroica, porém apresenta níveis distintos de qualidade e disponibilidade. O enorme alcance geográfico da telemedicina nos motiva a continuar sonhando com o nosso propósito social: promover a conexão de quem tem a necessidade de atendimento de saúde com médicos especialistas”, ressalta Guilherme Weigert, CEO da Conexa Saúde. 

Valores reconhecidos da telemedicina

Setenta e sete por cento da população em geral entrevistada considera que a telemedicina é prática. Além disso, 61% deles gostam de ter o acompanhamento do profissional de saúde por meio da ferramenta. Mesmo os entrevistados que ainda não tiverem nenhuma experiência, 44% dos entrevistados consideram provável usar a telemedicina. 

Quando questionados sobre os fatores que motivariam a usar a telemedicina, os entrevistados apontaram: o fácil acesso a um especialista específico, o menor custo de atendimento (consultas mais baratas), ter o problema de saúde solucionado com eficiência e o acompanhamento próximo médico para o seu caso. 

A médica Viviane Maiolini atende há um ano na plataforma Conexa Saúde como clínica geral. “Moro no Rio de Janeiro e consigo atender pacientes do Brasil inteiro. Tenho feito muitos acompanhamentos de pacientes crônicos por meio da plataforma de telemedicina. Chegamos até a casa das pessoas, muitas delas carentes. Criamos vínculos e, em muitos lugares, a telemedicina chega antes do próprio sistema de saúde, especialmente nos interiores do país. Também tem sido uma ótima ferramenta para trocas de opiniões entre médicos”, ressalta. 

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