Presidente da Sompo comenta reposicionamento estratégico da companhia no SincorCAST

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Com a venda das linhas de Automóvel, Vida, Empresarial, Residencial, Habitacional e Condomínio para a HDI Seguros e da carteira de saúde para a SulAmérica, a Sompo Seguros está se reajustando. Pensando nisso, a 5ª edição do SincorCAST abordou o tema “Como as recentes mudanças estratégicas da Sompo afetam os corretores de seguros?”, que foi debatido nesta quarta-feira (03/08), pelo canal da TV Sincor-SP no YouTube, com o presidente da Sompo Seguros, Alfredo Lalia Neto, o presidente e o 1º secretário do Sincor-SP, Boris Ber e Marcos Abarca.

Lalia iniciou a transmissão explicando que a Sompo repensou a estratégia para focar em ramos que a companhia tem expertise internacionalmente, que é o corporativo. “Os acionistas estão focados em desenvolver o capital da Sompo no Brasil, investindo nos negócios corporativos, como responsabilidade civil, garantia, grandes riscos, rural e transportes”. O executivo ainda ressaltou que a transação com a SulAmérica, para o ramo de saúde, foi concluída em maio deste ano. “A operação com a HDI, para as carteiras de massificados, ainda está em andamento, dependendo da aprovação dos órgãos reguladores”, destacou.

Boris enfatizou que a Sompo agora passa a ser uma seguradora de riscos maiores, apostando em ramos que requerem uma atenção especial e frisou: “Agora, vocês passam a focar em negócios maiores, não corretores maiores. Todo mundo vai ter o mesmo atendimento?”

O presidente da Sompo destacou que o mercado já é bastante competitivo, com uma variação de companhias. “É preocupante se concentrarmos demais o mercado, por isso, estamos oferecendo soluções em outras carteiras, tornando a companhia interconectada, trazendo soluções de fora do Brasil”, ressaltou Lalia.

Abarca complementou que os corretores estão acostumados com contato pessoal e, atualmente, o mercado tem desviado esse atendimento para robôs e investido mais no digital. “A Sompo tem uma proximidade maior com a categoria. Como vai ser isso nos próximos anos?”

Para o executivo, o relacionamento com o corretor vai continuar sendo prioridade. “Vamos atender de acordo com a preferência do nosso parceiro. Alguns corretores já estão totalmente adaptados e outros não. É nosso dever entender, identificar e nos adaptarmos”.

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