São Paulo tem 54% de alta em fusões e aquisições no 1º semestre de 2021, diz KPMG

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O Estado de São Paulo registrou 446 fusões e aquisições de empresas no 1º semestre de 2021, uma alta de 54% na comparação com o 1º semestre de 2020, quando foram realizadas 290 operações. São Paulo continua sendo o Estado com maior número disparado de operações no Brasil (representando 55% do total nacional), à frente de Rio de Janeiro (78 transações, 10%), Paraná (65 transações, 8%), Rio Grande do Sul (52 transações, 6%), Minas Gerais (48 transações, 6%), Santa Catarina (35 transações, 4%) Bahia (13 transações, 2%) e Espírito Santo (8 transações, 1%), entre outras Unidades Federativas.

Essas são algumas das conclusões de um levantamento exclusivo sobre operações de fusões e aquisições realizado pela KPMG. O conteúdo também revelou que os setores que mais se destacaram nessas transações em São Paulo foram Empresas de Internet (182 transações), Tecnologia da Informação (66 transações) e Instituições Financeiras (63 transações).

“Os dados destacam que São Paulo continua liderando o número de fusões e aquisições no Brasil, com mais da metade das operações nacionais. Além disso, São Paulo apresentou uma alta relevante no número de transações na comparação com o mesmo período do ano passado. Espera-se que esse aumento esteja relacionado com a melhoria no ambiente de negócios e a retomada da economia. Interessante também observar a presença marcante de empresas de tecnologia compondo grande parte dessas transações”, afirma Fernando Aguirre, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.

A pesquisa da KPMG também evidencia que o Brasil registrou o melhor semestre dos últimos dez anos em fusões e aquisições. As empresas brasileiras realizaram 804 operações de fusões e aquisições no 1S21, um aumento de mais de 55% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram fechados 514 negócios.

“Os números mostraram que o mercado doméstico continuou aquecido, mesmo no período de pandemia. Com a retomada gradativa da economia observada no primeiro semestre deste ano, as empresas têm buscado opções aqui no Brasil para poder crescer. Acreditamos também que muitas operações ficaram represadas no ano passado devido ao momento de incertezas e estão sendo concretizadas este ano. Por isso, tivemos um primeiro semestre tão aquecido, o que indica que estamos em uma fase de recuperação”, analisa o sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, Luís Motta.

Com relação ao tipo de transação concretizada nos primeiros seis meses deste ano, 524 foram do tipo doméstica (ou seja, realizada entre empresas brasileiras) e 256 do tipo CB1 (estrangeiro adquirindo empresa Brasil). “Foi o melhor semestre da história tento para as transações domésticas quanto para as transações CB1 desde o início da nossa pesquisa”.

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