Seguros mantêm crescimento e fecha com taxa acumulada no ano de 14,7%

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Mantendo o crescimento, o setor segurador fechou com taxa acumulada no ano de 14,7%. “O comportamento do mês de agosto, que teve redução de 4,3%, foi influenciado pelos planos de acumulação VGBL e PGBL, mas a boa evolução deles e também positiva dos demais ramos de seguros continua a demonstrar consistência setorial”, explica o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, Marcio Coriolano (foto), em editorial na nova edição da Conjuntura CNseg (nº 55).

Os dados dos oito primeiros meses do ano já refletem a comparação com uma base maior em 2020, já que registrou evolução contínua a partir do mês de junho. “A tendência é de taxas acumuladas expressivas, porém progressivamente menores. Esse movimento ainda mostra desempenhos desiguais entre segmentos e efeitos de ciclos curtos de produtos, a exemplo do ciclo dos planos de acumulação VGBL, que haviam crescido 23,2% na comparação anterior de sete meses e agora apresentaram crescimento menor de oito meses, de 17,2%, em função da queda mensal”, avalia Marcio Coriolano. A arrecadação global acumulada foi de R$ 198,8 bilhões, sem Saúde e sem DPVAT.

Para efeitos comparativos com outros setores da economia, e de acordo com as Pesquisas Mensais do IBGE, em agosto a indústria caiu 0,6% e o comércio ficou estável. “O nosso desempenho setorial em agosto contra agosto de 2020 foi superior ao desses outros setores de atividades, de 2,4%”, destaca Marcio Coriolano. De janeiro a agosto de 2021, em relação aos oito primeiros meses de 2020, os segmentos de Danos & Responsabilidades apresentaram aumento de 15,2%, Vida & Previdência 15,5% e Capitalização,7,4%. “O efeito precaucional contra riscos continua despertando maior interesse da população por ramos de seguros com coberturas diretamente correlacionadas à proteção de patrimônios e pecúlios para a família”, destaca o presidente da CNseg.  

“As taxas de crescimento acumuladas nos primeiros oito meses do ano contra 2020 foram maiores do que as apresentadas no mesmo período de 2020 comparado com 2019, ainda que aquele primeiro tenha tido dois meses que não foram afetados pela declaração da pandemia – janeiro e fevereiro”, contextualiza Marcio Coriolano. 

“Em termos absolutos, o setor de seguros agora está R$ 9,8 bilhões acima da arrecadação dos últimos oito meses de 2019 anteriores ao surgimento da pandemia no Brasil. Mirando os próximos quatro meses de 2021, projeções mais firmes dependem agora do efeito da alta da inflação e dos juros sobre a vida econômica, especialmente sobre os orçamentos das famílias”, explica o presidente da CNseg.  

Ele avalia que na ótica de 12 meses móveis, que é a melhor medida tendencial, o crescimento anualizado permanece em dois dígitos, com 11,4% (11,9% em julho, 12,0% em junho, 11,0% em maio e 6,3% em abril).

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