Chubb diz que setor de Life Science exige seguros específicos e diferenciados

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Tal como já ocorre em países como Estados Unidos e Reino Unido, a Chubb se tornou, no Brasil, referência em seguros especializados em Life Science – segmento composto por áreas como biotecnologia, farmacêutica, tecnologias biomédicas, cosméticos, suplementos alimentares, dispositivos médicos e outros. Essa posição da companhia, em grande parte, se explica pela capacidade de atender uma demanda crescente por proteções específicas e diferenciadas em cada um dos nichos do setor.

Um exemplo de solução diferenciada ofertada pela Chubb no segmento é a cobertura para danos a terceiros, com retroatividade. Essa proteção é particularmente útil para companhias que, nos últimos anos, passaram por processo de fusão ou aquisição – algo comum no mercado de Life Science. Nesse caso, a apólice garantiria indenização em caso de responsabilização por prejuízos relacionados com produtos da empresa absorvida durante a transação, entre várias outras possibilidades.

Outra proteção diferenciada oferecida pela Chubb se refere à cobertura de produtos com ingredientes produzidos por terceiros. Um dos principais aspectos dessa apólice é a garantia de indenização, caso o produto final cause danos à saúde do consumidor. Por outro lado, a cobertura da seguradora para um possível recall é particularmente ampla, pois pode englobar transporte e armazenamento dos produtos retirados e plano de marketing para recuperação da imagem do segurado, além de anúncios, ações de comunicação junto a clientes e várias outras garantias.

“Esse setor exige especialização, flexibilidade e capacidade de se comunicar na mesma linguagem técnica do segurado – tanto no momento de elaborar a apólice quanto na ocasião do sinistro”, diz Larissa Oliveira, executiva da Chubb responsável pela área de seguros para Life Science. Ela diz que a Chubb está atuando no segmento com dois tipos de apólice: Operações e Testes Clínicos. A modalidade de Operações, voltada para indústrias do segmento, oferece opções como RC Produtos, Recall, Empregador, Poluição Súbita e outras. Já a apólice para Testes Clínicos protege os pacientes submetidos aos experimentos.

Larissa conta que, no Brasil, a proteção para testes clínicos ainda não é obrigatória, tal como já ocorre em países como Estados Unidos, Itália, Portugal, Inglaterra, França, Bélgica e Espanha. Mas, no país, a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – Conep – determina que tanto patrocinadores quanto realizadores de pesquisas se responsabilizem pela assistência ao paciente. “Assim, na prática, o pleno atendimento dessa exigência depende da contratação do seguro, tendo em vista que uma eventual indenização por conta de um sinistro pode alcançar valores que chegam a inviabilizar o prosseguimento de uma pesquisa”, observa.

De acordo com Larissa Oliveira, os seguros para empresas do setor de Life Science exigem intensa especialização e, por isso, a Chubb fornece treinamentos aos corretores interessados em desenvolver negócios no setor. No mercado global, a companhia tem mais de 30 anos de experiência no segmento.

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