Mongeral Aegon, 185 anos, lança novas marcas comerciais e fintech

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O MAGNEXT, que celebrou os 185 anos da Mongeral Aegon, reuniu os principais executivos da companhia em 10/1, segundo dia de evento no Riocentro (RJ). O CEO da companhia, Helder Molina (foto), abriu o primeiro painel da manhã, apresentando o crescimento empresa no mercado, visões e expectativas para o futuro.

Dentre os principais destaques estão o expressivo volume de vendas pela plataforma de suporte ao corretor Venda Digital, que hoje corresponde a cerca de 90% dos seguros comercializados. Dentre as inovações citadas em relação ao atendimento, o CEO destacou a WinSocial, plataforma que facilita a venda de seguro de vida para pessoas com diabetes. No que tange à MAG Investimentos, gestora de ativos criada há cinco anos no mercado, movimentou 6 bilhões de reais desde o lançamento.

No segundo painel do evento, Alexander Wynaendts, CEO da Aegon e Mark Mullin, CEO da Transamerica, se juntaram a Helder Molina, para falar sobre a joint venture, que completou 10 anos em 2019. Mullin reforçou o sentimento de estar em família e sinalizou que o aprendizado é mútuo com uma parceria bidirecional. Já Wynaendts, por sua vez, abordou alguns diferenciais do Brasil, como a população jovem, as mudanças e crescimento da classe média nacional em relação à Europa, sinalizando oportunidades para a operação do país.

A programação do MAGNEXT contou ainda com as seguintes palestras: jogadora Marta; técnico Bernardinho; Osmar Navarini (diretor comercial da Mongeral Aegon); Renata Loyola (superintendente de Gestão de Inovação da Mongeral Aegon); Armando Virgílio (Fenacor), Alexandre Camilo (Sincor-SP), Henrique Brandão (Sincor-RJ).  

Novas marcas comerciais

Com o objetivo de refletir modernização e inovação da companhia em um dos mercados mais conservadores do país, nasce a MAG, apelido criado naturalmente pelos colaboradores e resultado da contração de ‘Mongeral Aegon Group’, que vem acompanhada de tagline descritiva sobre cada linha de negócio.

“Mudar o nome de uma marca não se faz de uma hora para outra, tampouco é uma decisão simples. Isso ainda fica mais latente quando tratamos de uma companhia de quase 200 anos. No entanto, não medimos esforços para avançar. Realizamos pesquisas quantitativas e qualitativas. Ouvimos consumidores, clientes, líderes e colaboradores. Envolvemos todas as empresas do grupo para chegarmos a este resultado”, explica Nuno Pedro David, diretor de Marketing do Grupo Mongeral Aegon

Fintech MAG Finanças

Sempre em busca de inovação para melhoria e serviços da companhia, a Mongeral Aegon realizou o lançamento fintech MAG Finanças, que tem como objetivo otimizar as operações e facilitar as operações financeiras entre corretores e clientes.

A expectativa é encerrar 2020 com um volume financeiro em transações de pagamentos superior a R$ 1 bilhão, atuando inicialmente somente em seu ecossistema.

“Percebemos uma oportunidade para expandir ainda mais as atividades do Grupo Mongeral Aegon e agregar cada vez mais valor ofertando uma cesta completa de produtos e serviços financeiros que contemple todo momento de vida dos nossos clientes. Somos uma empresa ágil e transparente com DNA de Startup, como o mundo digital deve ser, mas com a solidez do grupo Mongeral Aegon”, explica Marcos Diniz, diretor-executivo da MAG Finanças.

A nova empresa vai operar em plataformas digitais e com todos os seus processos dentro dos mais modernos e rigorosos sistemas de compliance e segurança do mercado para garantir aos clientes a solidez e a credibilidade necessárias para um trabalho de excelência e serviços de alta qualidade.

A Fintech disponibiliza aos seus clientes já alguns serviços, dentre eles alguns sem cobrança de taxa de uso limitados, tais como: quatro saques, 10 emissões de boletos, transferências via TED entre contas da instituição utilizando QR Code. Os clientes também poderão solicitar a emissão do primeiro cartão pré-pago internacional da bandeira Mastercard gratuitamente e a sua manutenção sem o pagamento de anuidade.

O aplicativo da MAG Finanças já está disponível para download na Apple Store e na Google Play e é 100% gratuito.

Previsão de crescimento para 2020 de 19%

A previsão de crescimento para 2020 é de crescer 19%, bastante superior a projeção do mercado brasileiro que é de 11%. Entre os principais fatores para o crescimento da Mongeral Aegon estão a maior conscientização da população (desde 2017, a arrecadação do segmento de vida foi superior ao de automóveis, por exemplo), os marcos regulatórios (como seguro on demand e sand box), além de investimentos em tecnologia e inovação.

Reconhecida pelo governo federal e pela Unesco como precursora da previdência no país, a Mongeral Aegon também foi a primeira seguradora de vida e previdência a desenvolver um e-commerce para o negócio.

Distribuição

As novas formas de distribuição por meio de ferramentas digitais impulsionarão o mercado segurador, mas sempre em parceria com o corretor de seguros. A tecnologia agiliza a busca e aquisição de um seguro cujo processo, antigamente, demorava de seis dias a quase um mês. Atualmente, já é possível concretizá-la em apenas 30 minutos com a ferramenta Venda Digital. Contudo, o profissional de seguro continua relevante em suas funções que foram otimizadas graças à tecnologia, que trouxe também o aumento operacional e a qualidade da informação do cliente.

Entre os principais temas debatidos no MAGNEXT , destaque para a importância da Reforma da Previdência e da conscientização da população para a Longevidade, tendo em vista que a sociedade brasileira deve viver mais e a ter menos filhos. Dos cerca de 210 milhões de brasileiros, 30 milhões correspondem a pessoas acima de 60 anos de idade. A expectativa é que, até 2050, um a cada três pessoas seja idosa.

Apesar disso, a população precisa se preparar e adequar para que se viva mais, com qualidade de vida e uma renda salarial justa, características incompatíveis em um país em que aposentados são superdependentes do Governo. Cada vez mais se fará necessária a conscientização da sociedade brasileira, a fim de criar o hábito de poupar dinheiro e investir em previdência privada ou em atividades em que haja um retorno financeiro. Esse é um cenário que já existe há muito tempo mundo afora. Há países, inclusive, em que o governo não está envolvido na aposentadoria da população e o Brasil começa a trilhar este caminho.

Envelhecimento brasileiro e a conscientização do empregador

O Brasil é um dos países que apresenta uma das taxas de crescimento de população superior a 50 anos mais rápidas do mundo. A média é de 1,28%. Países como Estados Unidos e França seguem em 0,50% e 0,37%, respectivamente. O mundo, no geral, cresce 0,71%. Em 1950, a expectativa de vida do brasileiro beirava os 51 anos. Já em 2018, saltou para 76 anos. Daqui a 30 anos, em 2050, a média de vida será 81 anos. E cada vez mais a procriação diminui. A taxa de fecundidade há 70 anos era de seis filhos por família. Já em 2017, caiu para um filho. Ainda assim, somente 5% dos brasileiros poupam dinheiro para o futuro. Portanto, há um despreparo para o envelhecimento atrelada à superdependência do Estado.

As pessoas precisarão trabalhar por mais tempo, pois viverão mais. Já as empresas ainda são preconceituosas com quem passou dos 50 anos. A recolocação no mercado de trabalho fica cada vez mais difícil quando se está desempregado após os 50 anos. Tendo em vista que a média de filho por família tende a ser de um membro, as despesas residenciais, por exemplo, serão mais conturbadas. Por isso, é de suma importância a mudança cultural das organizações quanto à valorização dos trabalhos dos mais velhos que já fazem a sua parte ao se atualizaram, continuamente, seja na área de ocupação, tecnologia ou novos cursos. Trinta e um por cento dos brasileiros acima dos 60 anos buscam cursos em geral para se reciclar.

Além disso, o poder de compra desta sociedade específica geralmente é maior do que a dos mais jovens que consomem menos. A medida colabora para o crescimento econômico do país. Os brasileiros acima de 50 anos movimentam em torno de R$ 1,6 trilhão por ano. A renda média desta faixa etária é 40% acima da média nacional. O mercado online é outro segmento em ascensão contínua dentre a população do Brasil com idade superior a 60 anos. O movimento chega a R$ 15 bilhões anuais.

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