Seguro de celular: principais coberturas

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Entenda as principais coberturas e confira algumas dicas simples, porém essenciais, para manter o seu smartphone protegido

Na hora de comprar um novo aparelho de celular, a maior parte dos consumidores já se deparou com a pergunta: você quer contratar o seguro para o celular? Na pressa, muitos rejeitam a oferta, mesmo sem saber as reais vantagens que essa contratação poderia lhe trazer.

Mas como adquirir um serviço sem entender sobre ele? Para te ajudar a avaliar se o seguro para celular vale a pena, listamos alguns pontos importantes sobre o assunto, confira:

Avalie as estatísticas

Se você vive em um centro urbano, existem chances de o índice de roubo e furto de celulares ser alto na sua região. Sendo assim, o seu celular corre perigo, já que a qualquer momento ele pode ser roubado. Afinal, mesmo que você seja cuidadoso, algumas situações são impossíveis de evitar.

Para se ter uma ideia, entre janeiro e julho de 2021, quase 160 mil celulares foram parar nas mãos de criminosos no Estado de São Paulo, segundo o Portal da Transparência da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

De acordo com o levantamento, a polícia paulista registrou 86.962 roubos de celulares com agressão ou uso de armas, cerca de 414 roubos por dia, uma média de 17 a cada hora no Estado. Já os furtos foram 72.763 casos em todo o estado no mesmo período. Em média, 346 celulares por dia, cerca de 15 furtos por hora.

Estilo de vida, preferências e rotina

Você é daquele tipo de pessoa que está sempre conectada? O seu celular te acompanha para todos os lugares? O seu trabalho pode ser feito 100% pelo seu smartphone? Você investe alto na compra de um bom aparelho de celular?

Se a sua resposta foi sim para a maioria dessas perguntas, danos físicos no seu smartphone podem lhe trazer muito transtorno, além de representar um gasto extra e inesperado de dinheiro.

Aqui é importante avaliar o seu estilo de vida, pois se o celular te acompanha no trabalho, na academia e na curtição, ele fica constantemente exposto não apenas ao roubo ou furto, mas também corre mais risco de quebra acidental e oxidação. Danos e preocupação, que podem ser evitados diante da contratação de um seguro para celular.

Certo, mas como funciona o seguro de celular?

Assim como qualquer tipo de seguro, ele protege o segurado de um possível prejuízo indesejado no futuro. Dessa maneira, o seguro de celular funciona por meio de um contrato, no qual existirão duas partes: a seguradora, responsável por fornecer a proteção, e o segurado, a pessoa que receberá a proteção.

Ao contratar o serviço, o usuário do smartphone deve definir a cobertura desejada e efetuar um pagamento mensal, que varia de acordo com o modelo de cada aparelho, ou pagar o valor integral do seguro.

Em caso de sinistro, basta o cliente fazer um comunicado à seguradora e atender aos requisitos exigidos para o acionamento do seguro para receber a indenização.

Tipos de coberturas

Cobertura completa: garante proteção contra roubo e furto qualificado, mediante arrombamento, quebra acidental, oxidação ou derramamento de líquido.

Roubo ou furto qualificado, mediante arrombamento

Esta cobertura considera roubo qualificado, o ato de abrir algo à força para a retirada de algum objeto específico sem o consentimento de outra pessoa. Um exemplo é quando alguém arromba uma gaveta para furtar o celular de outra pessoa.

Quebra acidental

Nesse caso, a quebra acidental conta como uma ocorrência em que o celular é danificado por qualquer tipo de imprevisto como, por exemplo, uma queda no chão.

Oxidação ou derramamento de líquidos

Já aqui, os danos são causados por derramamento de água ou outros tipos de líquido no próprio aparelho celular.

Cobertura econômica: garante proteção contra roubo e furto qualificado, mediante arrombamento.

O que o seguro celular não cobre?

Um ponto de atenção é que nem todos os tipos de incidentes são cobertos por um seguro de celular. Um exemplo clássico são os danos causados exclusivamente à bateria ou aos acessórios do smartphone, eles não são cobertos.

Além disso, a perda do aparelho e o furto simples, em que não há rompimento ou quebra de obstáculos pelo criminoso, também não entram na lista. Afinal, são situações delicadas em que não há meios para comprovar o furto em si. Por isso, redobre os cuidados com seu smartphone em locais com muita aglomeração, como transporte público e eventos, pois, mesmo que haja um sinistro deste tipo, ele não é válido nas coberturas convencionais.

E o que é sinistro?

Sinistro é a manifestação concreta da ocorrência, ou seja, aquilo que deve ser coberto pela seguradora. Por exemplo, você derrubou o celular na piscina e ele parou de funcionar. Desse modo, o sinistro é o chamado que comunica o caso à seguradora.

Basicamente, é como se você falasse para a seguradora “deu ruim aqui, me ajuda?”. Assim, para viabilizar a indenização do bem segurado, a comunicação imediata do sinistro é essencial, bem como o envio de todas as informações e os documentos solicitados pela empresa de seguros.

Franquia do seguro e indenização

Franquia do seguro é a porcentagem paga pelo segurado para viabilizar o conserto do smartphone ou para acionar o sinistro da apólice. Normalmente, esse valor gira em torno de 25% do valor do equipamento.

Indenização é o valor pago pela seguradora ao cliente que contratou o seguro do celular. O valor é definido conforme a cobertura da apólice e com base na Nota Fiscal do aparelho.

Ao acionar o sinistro e pagar a franquia, a seguradora analisará o sinistro e agirá conforme as alternativas abaixo:

  • Realizar os reparos necessários no smartphone.
  • Indenizar o segurado no valor definido, conforme a Nota Fiscal do celular.
  • Fornecer um novo aparelho do mesmo modelo ou similar.

Caso o celular tenha sido quebrado acidentalmente, algumas empresas de seguro, por exemplo, preferem disponibilizar reparos no smartphone ou, em caso de roubos qualificados, podem enviar um aparelho novo do mesmo modelo ou de um modelo similar ao invés de indenizá-lo em espécie.

A indenização é paga somente se o segurado estiver com o pagamento de suas parcelas em dia e se a nota fiscal e o IMEI forem enviados corretamente.

Em caso de sinistro, como acionar a seguradora?

Nessas horas, mantenha a calma. Afinal, você fez um seguro celular para garantir praticidade, segurança e economia. A ideia aqui é que você não precisa ter mais dor de cabeça do que o próprio transtorno causado ao aparelho em si.

O primeiro passo é entender qual é o melhor canal de comunicação com a empresa de seguros. Geralmente, a recomendação é entrar em contato via telefone, assim a equipe lhe dará instruções sobre os detalhes necessários para que possa acionar o sinistro.

Em caso de roubo qualificado, providencie e tenha em mãos o Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia de Polícia. Já nos casos em que o celular estiver em sua posse, será necessário enviá-lo para uma avaliação junto à seguradora.

Vale esclarecer que, geralmente, as seguradoras têm contratos de duração limitada. Em algumas, por exemplo, o seguro celular tem cobertura válida apenas para aparelhos com até 18 meses da data de compra, conforme a Nota Fiscal.

Viu só quantos benefícios você garante ao contratar o seguro celular? São muitas vantagens, mas mesmo assim evite surpresas desagradáveis, leia as cláusulas de cobertura e entenda o que não está contemplado no seu seguro celular.

Crédito Imagem – Freepik

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